Sete casas vizinhas ao galpão incendiado no último sábado estão interditadas pela Defesa Civil
- Leandro Mendes
- 24 de ago. de 2015
- 2 min de leitura
Geraldo Lélis, do FolhaPE, com informações de Geraldo Moreira, da Rádio Folha

Foto: Geraldo Moreira
Sete casas vizinhas ao galpão incendiado no bairro de Teijipió, Zona Oeste do Recife, no último sábado (22) foram interditadas pela Defesa Civil do Recife. Os técnicos orientam que os moradores permaneçam fora de suas residências enquanto a demolição não é concluída. O galpão onde funcionava o depósito das lojas Jacaúna ficou totalmente danificado e entrou em colapso estrutural, e por isso foi terá de ser demolido. O trabalho de derrubada das paredes que restaram terá início nesta terça-feira (24) por uma empresa contratada pelos donos do terreno.
“Durante a demolição, a equipe vai fazer monitoramento das casas e quando for concluído, a gente vai fazer nova vistoria em todos os imóveis para ver se houve algum dano novo”, explicou a gestora de analise tecnologia da Defesa Civil, Elaine Holanda. “Inicialmente a gente não observou risco estrutural de desabamento em nenhuma das casas. A gente ainda vai concluir o relatório e depois disso a gente vai poder dar melhores informações”, acrescentou. Ela também afirmou que, se as pessoas quiserem tirar algum pertence mais urgente, poderá procurar a equipe da Defesa Civil para entrar na casa.
O supervisor de vendas da Jacaúna, Fabio Leite, afirmou que a empresa está tomando todas as medidas legais. “O principal objetivo é fazer a demolição do prédio para que não haja nenhum tipo de risco para a população. Então a partir de amanhã (terça), as máquinas vão estar trabalhando para não haver nenhum tipo de desabamento”, explicou.
Sobre a situação dos vizinhos que tiveram as residências afetadas, Fabio disse que vai aguardar o relatório da Defesa Civil, “e a partir daí se ficar comprovado que houve algum tipo de perda, não há problema nenhum. Nós somos uma empresa séria, e o principal objetivo agora é a segurança das pessoas. Por isso que a gente quer tirar o prédio dali pára que as pessoas fiquem em segurança”. Já os clientes que estão à espera de produtos comprados, o funcionário disse que a loja vai procurar cada cliente para informar o novo prazo de entrega.
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